PORQUE AS PESSOAS BRIGAM ?

ELAS BRIGAM POR ACHAR QUE TEM RAZÃO, POR ACREDITAR QUE PODEM NÃO ESTAR ERRADAS.
POR QUERER QUE SUAS CONVICÇÕES SEJAM TOTALMENTE ACEITAS SEM RESTRIÇÕES.
AS PESSOAS BRIGAM GERELMENTE POR ESTAREM INCONFORMADAS QUENDO CERTAS COISAS FOGEM DO SEU CONTROLE.
ALIÁS CONTROLE É UM BOM MOTIVO PARA BRIGAS.
QUERER CONTROLAR TUDO A SUA VOLTA E NÃO ACEITAR AS OPINIÕES ALHEIAS É A CHAMA QUE ACENDE A FOGUEIRA DO DESENTENDIMENTO.AS PESSOAS BRIGAM PORQUE ESTABELECEM UMA REGRA DA QUAL NADA PODE FUGIR, ESQUECENDO QUE O QUE É BOM PRA VOCÊ PODE NÃO SER PARA O OUTRO.
AS PESSOAS BRIGAM PORQUE CRIAM UM OBJETIVO, FAZER COM QUE OS OUTROS PRESSIONADOS PELOS GRITOS E VIOLÊNCIAS,CEDAM AO SEU DOMINIO, ACEITANDO O QUE LHE É IMPOSTO.
AS PESSOAS BRIGAM MOTIVADAS PELA RAIVA GERALMENTE POR PENSAR QUE ALGUÉM FEZ ALGO QUE NA SUA VISÃO NÃO ESTAVA CERTO.
UMA QUESTÃO DE PONTO DE VISTA.
AS PESSOAS BRIGAM POR AMBIÇÃO
BRIGAM POR CIUME, A FERA QUE NÃO DORME.
DIZEM ATÉ QUE BRIGAM POR AMOR, MAS NÃO FAZEM ISSO.
ELAS BRIGAM PORQUE NÃO ACREDITAM SUFICIENTEMENTE NELE A PONTO DE DEIXÁ-LO LIVRE.
BRIGAM PARA MANTÊ-LO PERTO E O AFASTAM MAIS.
AS PESSOAS BRIGAM SEMPRE PARA GANHAR E AS VEZES SEM SABER O QUE ESTA EM JOGO E QUAL O PRÊMIO FINAL.

O Direito ao Foda-se


«Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

“Pra caralho”, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que “Pra caralho”? “Pra caralho” tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do “Pra caralho”, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso “Nem fodendo!”. O “Não, não e não!” e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade “Não, absolutamente não!” o substituem. O “Nem fodendo” é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo “Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!”. O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o “porra nenhuma!” atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um “é PhD porra nenhuma!”, ou “ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!”. O “porra nenhuma”, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos “aspone”, “chepone”, “repone” e, mais recentemente, o “prepone” - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um “Puta-que-pariu!”, ou seu correlato “Puta-que-o-pariu!”, falados assim, cadenciadamente, sílaba por ílaba…Diante de uma notícia irritante qualquer um “puta-que-o-pariu!” dito assim te coloca outra vez em seu eixo.

Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso “vai tomar no cu!”? E sua maravilhosa e reforçadora derivação “vai tomar no olho do seu cu!”. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: “Chega! Vai tomar no olho do seu cu!”. Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: “Fodeu!”. E sua derivação mais avassaladora ainda: Fodeu de vez!”. Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? “Fodeu de vez!”.

Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de “foda-se!” que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do “foda-se!”? O “foda-se!” aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. “Não quer sair comigo?

Então foda-se!”. “Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!”. O direito ao “foda-se!” deveria estar assegurado na Constituição Federal.

Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se.»

ARGUMENTOS PARA JESUS


Há 3 bons argumentos para que Jesus fosse Preto:
1. Chamava a todos de "irmãos".
2. Gostava de Espirituais Negros.
3. Não foi julgado com justiça.

Mas há também 3 bons argumentos para que Jesus fosse Judeu:
1. Foi trabalhar no negócio do Pai.
2. Viveu em casa dos pais até aos 33 anos.
3. Teve a certeza que a sua Mãe era virgem e a sua Mãe, de que Ele era Deus.
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E 3 argumentos igualmente bons para pensarmos que Jesus era Italiano:
1. Falava com as mãos.
2. Bebia vinho a todas as refeições.
3. Usava azeite.
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E 3 argumentos fortes para que fosse Californiano:
1. Nunca cortava o cabelo.
2. Andava sempre descalço.
3. Começou uma nova religião.
.
Mas há 3 argumentos igualmente válidos de que talvez fosse Indio:
1. Estava em paz com a natureza.
2. Comia muito peixe.
3. Falava sobre um Espírito Superior.
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E há outros 3 argumentos que nos levam a crer que fosse Irlandês:
1. Nunca se casou.
2. Estava sempre a contar histórias.
3. Gostava de paisagens verdes.
.
Mas as três evidências mais óbvias de todas, levam-nos a acreditar que Jesus era Mulher:
1. Alimentou uma multidão, sem aviso prévio, quando não havia comida;
2. Tentava constantemente impôr as suas ideias a um grupo de homens que não percebiam patavina do que dizia.
3. E mesmo depois de morto, levantou-se porque tinha muito que fazer.
BY AFRESQUINHA.BLOGSPOT.COM

POR CHARLES CHAPLIN

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” pra ser insignificante.

POR ARNALDO JABOR

Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de 40°, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade. Metade deste povaréu sofre de dor de cotovelo. Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estimação, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um amor mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já esteja em outra relação…

Por que isso acontece? Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórico no assunto. Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo. Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim. Você sabe, o amor acaba. É mentira dizer que não. Uns acabam cedo, outros levam dez ou vinte anos para terminar, talvez até mais… Mas um dia acaba se transformando em outra coisa: lembranças, amizade, parceria, parentesco, e essa transição não é dolorida se o amor for devorado até o fim.

Dor de cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote. O amor tem que ser vivenciado. Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia - sem falar no tempo que ninguém tem para esperar. E tem que ser vivido em sua totalidade.

É preciso passar por todas etapas: atração - paixão - amor - convivência - amizade - tédio - fim. Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta a ponta, senão sobra lugar para a fantasia, idealização, enfim, tudo aquilo que nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.

Se o amor for interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez. Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize.

Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz novamente