O QUE É MARKETING

As pessoas sempre nos pedem uma explicação sobre o que é, exatamente,

Marketing. Pois aí vai uma das melhores explicações.



Na prática é isso aí:



1. Você vê uma mulher numa festa. Você vai até ela e diz:

"Eu sou Foda."

Isto é marketing direto.



2. Você está numa festa com um grupo de amigos e vê uma mulher. Um de seus

amigos vai até ela e, apontando para você, ele diz: "Ele é Foda!"

Isto é Publicidade.



3. Você vê uma mulher numa festa. Você vai até ela e consegue o seu

telefone. Você liga no dia seguinte e diz:

"Oi! Eu sou Foda !"

Isto é Telemarketing.



4. Você vê uma mulher numa festa. Você se levanta, ajeita o cabelo, vai até

ela e diz: "Com licença ." e ajeita a alcinha do vestido dela, roçando de

leve no seu braço e

conclui:

"A propósito, eu sou Foda."

Isto é Relações Públicas.



5. Você está numa festa. Uma mulher se aproxima de você e diz;

"Me disseram que você é Foda."

Isto é Reconhecimento de Marca.



6. Você está numa festa e vê uma mulher. Você a convence a ir para casa com

seu melhor amigo.

Isto é Representação de Vendas.



7. Seu amigo não a satisfaz e ela liga para você.

Isto é Suporte Técnico.



8. Você está indo a uma festa quando você se dá conta que poderia haver um

monte de mulheres em cada uma das casas pelas quais você está passando.

Você sai do carro e do meio da rua grita bem alto:



"EU SOU FODA!"

Isto é Spam...

A CRISE

"Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros quentes!

Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses, e o negócio prosperava...

Os seus cachorros quentes eram os melhores em toda a região!

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho.

O menino cresceu e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele:

- Pai, então você não ouve rádio? Não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo.

A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O mundo vai ter grandes problemas.

Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou:

Bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão acha isto, então só pode estar com a razão.

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, as piores).

Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorros quentes do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola, faliu.

O pai, triste, então falou para o filho:

- 'Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise'.

E comentou com os amigos, orgulhoso:

'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise... '

Texto de Autor desconhecido

NÃO ERRE NAS PALAVRAS POR FALTA DE INFORMAÇÃO

1 - *Custas* só se usa na linguagem jurídica para designar 'despesas feitas
no processo'. Portanto, devemos dizer: "*O filho vive à custa do pai*". No
singular.

2 - Não existe a expressão *à medida em que*. Ou se usa *à medida
que*correspondente a *à proporção que*, ou se usa *na medida em que* equivalente a *tendo em vista que*.

3 - O certo é *a meu ver* e *não* *ao meu ver*.

4 - *A princípio* significa *inicialmente*, *antes de mais nada*. Ex: *A
princípio, gostaria de dizer que estou bem*. *Em princípio* quer dizer *em
tese*. Ex: *Em princípio, todos concordaram com minha sugestão*.

5 - *À-toa*, com hífen, é um adjetivo e significa "inútil", "desprezível".
Ex: *Esse rapaz é um sujeito à-toa*. *À toa*, sem hífen, é uma locução
adverbial e quer dizer "a esmo", "inutilmente". Ex: *Andava à toa na vida*.

6 - Com a conjunção *se*, deve-se utilizar *acaso*, e nunca *caso*. O certo:
"*Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe...*". Mas podemos dizer: "*Caso o
veja por aí...*".

7 - *Acerca de* quer dizer *a respeito de*. Veja: *Falei com ele acerca de
um problema matemático*. Mas *há cerca de* é uma expressão em que o verbo *
haver* indica tempo transcorrido, equivalente a *faz*. Veja: *Há cerca de um
mês que não a vejo*.

8 - Não esqueça: *alface* é substantivo feminino. *A alface está bem
verdinha*.
9 - *Além* pede sempre o hífen: *além-mar, além-fronteiras, etc*.

10 - *Algures* é um advérbio de lugar e quer dizer "em algum lugar". Já *
alhures* significa "em outro lugar".

A Executiva no Céu por Max Gehringer

Foi tudo muito rápido.

A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou.

Deu um gemido e apagou.
Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.

Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas.
Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
-Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?

-No céu.

-No céu?...

-É. Tipo assim, o céu. Aquele com querubins voando e coisas do gênero.

-Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.

Apesar das óbvias evidências (nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu:

-Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.

-É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?

-Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.

-Assim? (...)

-Pois não?

A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem.

À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.

Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:

-Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...

-Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?

-Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo "executiva"?

-Já ouví falar. Mas não é do meu tempo.

Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight.

A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.

-Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.

-É mesmo?

-Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?

-Ah, não sabemos.

-Headcount, então, não deve constar em nenhum versículo, correto?

-Hã?

-Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia.

Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.

-Que interessante. ..

-Depois, mais no médio prazo, assim que os fundamentos estiverem sólidos e o pessoal começar a reclamar da pressão e a ficar estressado, a gente acalma a galera bolando um sistema de stock option, com uma campanha motivacional impactante, tipo: "O melhor céu da América Latina".

-Fantástico!

-É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização de um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
-Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe,certo?
-Sobre todas as coisas.
-Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico por exemplo, me parece extremamente atrativo.
-Incrível!
-É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um turnaround radical.
-Impressionante!
-Isso significa que podemos partir para a implementação?
-Não. Significa que você terá um futuro brilhante ... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...